terça-feira, 12 de setembro de 2017

A mim, Poeta!

Poeta?
Adentre-se.

Vê-me
Cega e nua
Nos escombros
Dos meus muros
Feridas abertas
Gritos abafados

Rasgadas as bandeiras
                           que me cobriam
Cegada por seu holofote
                           caleidoscópico

Pesadelos remexidos
medos penetrados
Sossego sonegado...

Agora vá!

Deito-me nas nuvens:
são minhas.

BGN, 2a17/8/17.

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